Indicadores de saúde para idosos: comparação entre o Brasil e os Estados Unidos
Date
2008Metadata
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OBJETIVO: Identificar no Brasil indicadores equivalentes aos utilizados nos Estados Unidos para avaliar a população com idade de 65 anos ou mais no ano de 2000 e comparar a situação nos dois países. MÉTODO: Este é um estudo descritivo e transversal, baseado em dados secundários. A partir de uma lista de indicadores de bem-estar empregada nos Estados Unidos, equivalentes brasileiros foram pesquisados nos sites de instituições públicas de saúde ou de planejamento. Também foram utilizados dados de pesquisas nacionais e, se necessário, foram feitas reanálises de bases de dados. RESULTADOS: Dos 31 indicadores que compõem a lista norte-americana, somente para três não foi encontrado um equivalente brasileiro: comprometimento de memória, atividade social e crimes violentos. Nos Estados Unidos, o número de idosos foi maior e a escolaridade desse grupo foi mais alta. Os dois países foram semelhantes em termos de condição de saúde e expectativa de vida aos 65 anos. Maiores taxas de óbito por doença cerebrovascular e diabetes foram registradas no Brasil e por neoplasias malignas nos Estados Unidos. A morbidade auto-referida por artrite e por depressão foi mais freqüente nos Estados Unidos, assim como as incapacidades. A autopercepção de bom estado de saúde foi superior no Brasil, ao passo que os indicadores de hábitos de vida e os fatores de risco revelaram uma melhor situação nos Estados Unidos. CONCLUSÕES: Se o poder discriminatório dos indicadores utilizados for de fato adequado, as condições de saúde dos idosos no ano de 2000 eram próximas nos dois países.(AU) OBJECTIVE: To identify indicators used in evaluating the population 65 years of age and older in Brazil that are comparable to those used in the United States, and to compare the situation of this age group in the two countries. METHOD:This was a descriptive, cross-sectional study, based on secondary data. Brazilian equivalents to the well-being indicators employed in the United States were searched in websites published by government health or planning institutions. Data from national surveys were also employed, and when necessary, data from existing databases were reanalyzed. RESULTS:Of the 31 indicators used in the United States, an equivalent in Brazil was not found for only three: memory impairment, social activity, and violent crime. In the United States, the number of older individuals was greater; level of education was also higher in this age group. The two countries were similar in terms of health status and life expectancy at 65 years of age. Death rates due to cerebrovascular disease and diabetes were higher in Brazil, while death rates due to malignant neoplasms were higher in the United States. Disabilities and self-reported morbidity due to arthritis and depression were more frequent in the United States. The self-perception of health status as good was higher in Brazil, whereas the indicators related to life habits and risk factors indicated a more favorable situation in the United States. CONCLUSIONS: If the discriminating power of the indicators is truly adequate, the health conditions of the elderly in these two countries are similar.(AU)
Translated title
Health indicators in the elderly: a comparison of Brazil and the United States
Subject
URI
http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-49892008000400003https://iris.paho.org/handle/10665.2/7715
Citation
Rebouças, Mônica,Pereira, Maurício Gomes (2008) Indicadores de saúde para idosos: comparação entre o Brasil e os Estados Unidos. Rev Panam Salud Publica;23(4) 237-246,abr. 2008. Retrieved from http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-49892008000400003
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