Geographical inequities in cervical cancer screening coverage in Bolivia: a spatial nationwide ecological study
Date
2025-05-27ISSN
1680 5348
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[ABSTRACT]. Objectives. To estimate cervical cancer screening (CCS) coverage rates and assess the spatial distribution
and clustering between departments and municipalities in Bolivia.
Methods. Standardized CCS coverage rates were calculated using the direct standardization method. The
global Moran’s I test was used to investigate the existence of spatial autocorrelation of CCS coverage, and the
Getis-Ord Gi* was used to identify the spatial clustering of municipalities with high (hot spot) or low (cold spot)
coverage.
Results. Overall coverage was low. Around 14% of women aged 20–69 years were screened in Bolivia in
2022. Large geographical inequities in CCS coverage rates were identified both between departments and
between municipalities. At the municipal level, CCS showed large differences, ranging from 59% to below 1%.
Hot spots were identified in northwestern and southeastern Bolivia; specifically, in Pando, Chuquisaca, and
Tarija departments. Cold spots were identified in Beni and Santa Cruz departments.
Conclusions. Bolivia is still a long way from achieving the World Health Organization target of 70% screening
coverage. The present results indicate where the screening program must be reinforced to improve the
responsiveness of Bolivia’s health system to women’s reproductive health needs. [RESUMEN]. Objetivos. Calcular las tasas de cobertura del tamizaje del cáncer cervicouterino y evaluar la distribución
espacial y las agrupaciones de departamentos y municipios bolivianos.
Métodos. Se calcularon las tasas estandarizadas de cobertura con el método de estandarización directa. Se
utilizó la prueba de la I de Moran global para determinar si había autocorrelación espacial en la cobertura, y
se aplicó la prueba de la Gi* de Getis y Ord para encontrar posibles agrupaciones espaciales de municipios
donde la cobertura fuese alta o baja.
Resultados. La cobertura general fue baja. En el 2022, en Bolivia se aplicó el tamizaje del cáncer cervicouterino
a alrededor del 14% de las mujeres de entre 20 y 69 años. Se observan importantes inequidades
geográficas en las tasas de cobertura tanto entre departamentos como entre municipios. A nivel municipal
hay grandes diferencias, con valores que van del 59% a menos del 1%. Se observaron zonas de cobertura
alta en el nordeste y el sudeste de Bolivia, concretamente en los departamentos de Pando, Chuquisaca y
Tarija, mientras que las zonas de cobertura baja se ubicaban en los departamentos de Beni y Santa Cruz.
Conclusiones. Bolivia aún está muy lejos de alcanzar la meta de la Organización Mundial de la Salud de
una cobertura del tamizaje del cáncer cervicouterino del 70%. Los presentes resultados indican dónde debe
reforzarse el programa de tamizaje para mejorar la capacidad de respuesta del sistema de salud boliviano
para atender las necesidades de salud reproductiva de las mujeres. [RESUMO]. Objetivos. Estimar as taxas de cobertura do rastreamento do câncer do colo do útero e avaliar aglomerados
e a distribuição espacial entre departamentos e municípios na Bolívia.
Métodos. Taxas padronizadas de cobertura do rastreamento do câncer do colo do útero foram calculadas por
meio do método de padronização direta. Utilizou-se o índice I de Moran global para investigar a ocorrência
de autocorrelação espacial na cobertura do rastreamento e estatística Getis-Ord Gi* para identificar aglomerados
espaciais de municípios com cobertura alta (hot spot) ou baixa (cold spot).
Resultados. A cobertura geral foi considerada baixa. Aproximadamente 14% das mulheres de 20 a 69 anos
realizaram o rastreamento na Bolívia em 2022. Foram constatadas grandes iniquidades geográficas nas taxas
de cobertura do rastreamento do câncer do colo do útero, tanto entre os departamentos como entre os
municípios. No nível municipal, o rastreamento apresentou enormes diferenças, variando de 59% a menos de
1%. Foram identificados hot spots no noroeste e no sudeste da Bolívia, especificamente nos departamentos
de Chuquisaca, Pando e Tarija. Por outro lado, foram identificados cool spots nos departamentos de Beni e
Santa Cruz.
Conclusões. A Bolívia ainda está longe de alcançar a meta de 70% de cobertura do rastreamento estabelecida
pela Organização Mundial da Saúde. Os resultados indicam áreas onde o programa de rastreamento
precisa ser fortalecido para aprimorar a capacidade de resposta do sistema de saúde da Bolívia às necessidades
de saúde reprodutiva das mulheres.
Pages
8 p.
Volume
49
Translated title
Inequidades geográficas en la cobertura del tamizaje del cáncer cervicouterino en Bolivia: estudio ecológico espacial de ámbito nacional Iniquidades geográficas na cobertura do rastreamento do câncer do colo do útero na Bolívia: estudo ecológico espacial de abrangência nacional
Subject
Uterine Cervical Neoplasms; Early Detection of Cancer; Diagnostic Screening Programs; Epidemiology; Spatial Analysis; Health Inequities; Bolivia; Neoplasias del Cuello Uterino; Detección Precoz del Cáncer; Programas de Detección Diagnóstica; Epidemiología; Análisis Espacial; Inequidades en Salud; Neoplasias do Colo do Útero; Detecção Precoce de Câncer; Programas de Triagem Diagnóstica; Epidemiologia; Análise Espacial; Desigualdades de Saúde; Bolívia
Citation
Huanca Challgua C, Linander I, Goicolea I, Eid Rodriguez D, Fonseca-Rodríguez O. Geographical inequities in cervical
cancer screening coverage in Bolivia: a spatial nationwide ecological study. Rev Panam Salud Publica. 2025;49:e44.
https://doi.org/10.26633/RPSP.2025.44
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