Brazil’s response to public health emergencies in 2023: lessons for the international community

Abstract

[ABSTRACT]. Objective. To describe the Brazilian experience of responding to public health emergencies in 2023, the organizational structure, and epidemiological characteristics. Methods. Three emergencies (case studies) that occurred during the study year were analyzed according to the actions implemented during the response and the impacts on the population. The public health emergencies were summarized and analyzed through research on official documents and websites of the Ministry of Health and local health authorities. Results. Case 1 – Emergency due to lack of assistance, considered by the Brazilian government to be a public health emergency of national importance, required an Emergency Operations Center (EOC) for the response due to the complexity of the actions. Case 2 – Emergency due to zoonoses (arboviruses and avian influenza) used the EOC response structure to develop activities aimed at stopping the emergence of arboviruses and preventing an avian influenza emergency in the country. Finally, case 3 – Emergencies due to disasters required local response structures and used the EOC to coordinate their actions with the federal government’s support. Conclusions. The Brazilian experience highlights the importance of intrasectoral and intersectoral coordination in managing response actions, constant monitoring and communication to improve response measures, national support for local response efforts, and adaptation of the EOC structure to the different contexts and complexities of the emergencies faced.

[RESUMEN]. Objetivo. Describir la experiencia de la respuesta a emergencias de salud pública en Brasil en el 2023, su estructura organizativa y sus características epidemiológicas. Métodos. Se analizaron tres emergencias (estudios de casos) ocurridas durante el año de estudio en lo que respecta a las medidas aplicadas durante la respuesta y su impacto en la población. Las emergencias de salud pública se resumieron y analizaron mediante la investigación de los documentos y sitios web oficiales del Ministerio de Salud y de las autoridades de salud locales. Resultados. En el caso 1, una emergencia por falta de asistencia que el gobierno brasileño consideró una emergencia de salud pública de importancia nacional, fue necesario un centro de operaciones de emergencia (COE) para la respuesta debido a la complejidad de las medidas. En el caso 2, una emergencia debida a varias zoonosis (infecciones por arbovirus y gripe aviar), se utilizó la estructura de respuesta del COE para llevar a cabo actividades destinadas a detener el surgimiento de los arbovirus y prevenir una emergencia de gripe aviar en el país. Por último, en el caso 3, las emergencias debidas a catástrofes requirieron estructuras de respuesta locales y utilizaron el COE para coordinar las medidas aplicadas, con el apoyo del gobierno federal. Conclusiones. La experiencia brasileña destaca la importancia de la coordinación intra e intersectorial en la gestión de las medidas de respuesta, el seguimiento y la comunicación constantes para mejorar esas medidas, el apoyo nacional a las actividades locales de respuesta y la adaptación de la estructura del COE a los diferentes contextos y complejidades de las emergencias afrontadas.

[RESUMO]. Objetivo. Descrever a experiência brasileira na resposta a emergências de saúde pública em 2023, bem como a estrutura organizacional e as características epidemiológicas. Métodos. Foram analisadas três emergências (estudos de casos) ocorridas durante o ano do estudo de acordo com as ações empreendidas durante a resposta e os impactos na população. As emergências de saúde pública foram resumidas e analisadas por meio de pesquisas em documentos e sites oficiais do Ministério da Saúde e de autoridades sanitárias municipais. Resultados. Caso 1 – Emergência devido à falta de assistência: considerada pelo governo brasileiro uma emergência de saúde pública de importância nacional, exigiu a mobilização de um Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COE) para a resposta devido à complexidade das ações. Caso 2 – Emergência devido a zoonoses (arbovírus e influenza aviária): a estrutura de resposta do COE foi usada para desenvolver atividades para interromper o surgimento de arbovírus e evitar uma emergência de influenza aviária no país. Caso 3 – Emergências devido a desastres: exigiram estruturas de resposta municipais e uso do COE para coordenar ações com o apoio do governo federal. Conclusões. A experiência brasileira destaca a importância dos seguintes fatores: coordenação intra e intersetorial na gestão das ações de resposta; monitoramento e comunicação constantes para aprimorar as medidas de resposta; apoio nacional aos esforços municipais de resposta; e adaptação da estrutura do COE aos diferentes contextos e complexidades das emergências enfrentadas.