Mapa de evidências sobre tratamento da chikungunya
Data
2024-10-18ISSN
1680 5348
Autor
Metadata
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[RESUMO]. Objetivo. A partir de revisão da literatura, elaborar um mapa das evidências disponíveis sobre as formas de
tratamento da chikungunya.
Métodos. Em maio de 2022, realizou-se uma busca bibliográfica sobre chikungunya nas bases de dados
PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde. Para elaboração do mapa de evidências, os estudos que faziam menção
à febre chikungunya foram selecionados e caracterizados quanto ao tipo de intervenção, ao desfecho
e à direção do efeito (positivo, negativo, potencial positivo ou potencial negativo, inconclusivo, sem efeito),
conforme metodologia preconizada pelo Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da
Saúde (BIREME).
Resultados. Foram incluídos 15 estudos (revisões sistemáticas, ensaios clínicos controlados e revisões
narrativas) com intervenções farmacológicas e não farmacológicas. Todas as intervenções tiveram foco na
mitigação dos sintomas; nenhum estudo investigou especificamente o combate ao vírus. Apenas um estudo
de intervenções farmacológicas relatou efeito positivo, com monoterapia de hidroxicloroquina e terapia combinada
de metotrexato mais sulfassalazina e hidroxicloroquina para redução e alívio da dor ocasionada pela
artrite pós-chikungunya. O único estudo a relatar efeito negativo descreveu o uso de cloroquina para artralgia
pós-chikungunya. Entre as intervenções não farmacológicas, registraram-se efeitos positivos para estimulação
transcraniana por corrente contínua, exercícios com bandas elásticas e método Pilates, principalmente
para alívio da dor e melhora da função articular.
Conclusão. Embora a revisão não tenha identificado nenhum tratamento que combata o vírus diretamente
após a instalação da doença, o mapa de evidências sugere que é possível tratar os sintomas e as sequelas
da chikungunya com terapias farmacológicas e não farmacológicas. [ABSTRACT]. Objective. Based on a review of the literature, to create a map of the available evidence on the treatment
methods for chikungunya.
Method. In May 2022, a literature search on chikungunya was conducted using the PubMed and Virtual Health
Library platforms. To create the evidence map, studies that mentioned chikungunya fever were selected and
characterized based on the type of intervention, outcome, and direction of the effect (positive, negative, potentially
positive or potentially negative, inconclusive, or no effect), following the methodology recommended by
the Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information (BIREME).
Results. Fifteen studies (systematic reviews, controlled clinical trials, and narrative reviews) with both pharmacological
and non-pharmacological interventions were included. All interventions focused on symptom
mitigation; no study specifically investigated ways to combat the virus itself. Only one study on pharmacological
interventions reported a positive effect, involving monotherapy with hydroxychloroquine and combined
therapy with methotrexate plus sulfasalazine and hydroxychloroquine for reducing and relieving pain caused
by post-chikungunya arthritis. The only study to report a negative effect described the use of chloroquine for
post-chikungunya arthralgia. Among non-pharmacological interventions, positive effects were noted for transcranial
direct current stimulation, elastic band exercises, and the Pilates method, particularly for pain relief and
improvement of joint function.
Conclusion. Although the review did not identify any treatments that act directly on the virus after the onset of
the disease, the evidence map suggests that it is possible to treat the symptoms and sequelae of chikungunya
with both pharmacological and non-pharmacological therapies. [RESUMEN]. Objetivo. A partir de una revisión bibliográfica, elaborar un mapa de la evidencia existente sobre las formas
de tratar el chikunguña.
Métodos. En mayo del 2022, se realizó una búsqueda bibliográfica sobre el chikunguña en las bases de
datos PubMed y Biblioteca Virtual en Salud. Para elaborar el mapa de la evidencia, se seleccionaron los estudios
en los que se mencionaba el chikunguña y se caracterizaron por lo que respecta al tipo de intervención,
el resultado y la clasificación del efecto (positivo, negativo, posiblemente positivo o posiblemente negativo,
no concluyente, ausencia de efecto), según la metodología recomendada por el Centro Latinoamericano y del
Caribe de Información en Ciencias de la Salud (BIREME).
Resultados. Se incluyeron 15 estudios (revisiones sistemáticas, ensayos clínicos comparativos y revisiones
narrativas) con intervenciones farmacológicas y no farmacológicas. Todas las intervenciones se centraron en
la mitigación de los síntomas. En ningún estudio se ha investigado específicamente la lucha contra el virus.
Solo en un estudio de intervenciones farmacológicas se observó un efecto positivo, con la hidroxicloroquina
en monoterapia y con el tratamiento combinado de metotrexato más sulfasalazina e hidroxicloroquina, para
reducir y aliviar el dolor causado por la artritis tras el chikunguña. En el único estudio en el que se informó de
un efecto negativo se describió el uso de cloroquina para la artralgia tras el chikunguña. En lo que respecta
a las intervenciones no farmacológicas, se registraron efectos positivos con la estimulación transcraneal por
corriente continua, los ejercicios con bandas elásticas y el método Pilates, principalmente para el alivio del
dolor y la mejora de la función articular.
Conclusión. Aunque en la revisión no se señaló ningún tratamiento que permita combatir el virus directamente
tras la aparición de la enfermedad, el mapa de la evidencia sugiere que es posible tratar los síntomas
y las secuelas del chikunguña con intervenciones farmacológicas y no farmacológicas.
Páginas
7 p.
Volume
48
Título traduzido
Evidence map of chikungunya treatments Mapa de la evidencia sobre el tratamiento del chikunguña
Assunto
Cita
Castro AS, Costa CHN, Costa DL, Ibiapina AB, Silva CO, Costa JO, et al. Mapa de evidências sobre tratamento da chikungunya.
Rev Panam Salud Publica. 2024;48:99. http://doi.org/10.26633/RPSP.2024.99
Collections
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