Diretrizes sobre Intervenções de Promoção e Prevenção em Saúde Mental para Adolescentes: Ajudar os adolescentes a Prosperar

Abstract

Estas Diretrizes sobre intervenções de promoção e prevenção em saúde mental para adolescentes: ajudar os adolescentes a prosperar (diretrizes HAT) contêm recomendações informadas por evidências sobre intervenções psicossociais para promover a saúde mental positiva e prevenir transtornos mentais em adolescentes. As diretrizes, o conjunto de ferramentas HAT da UNICEF/OMS e outras ferramentas de implementação relacionadas visam a apoiar o planejamento informado por evidências para alcançar esse objetivo. As diretrizes HAT foram priorizadas pela OMS como um de seus bens públicos globais para a saúde. As diretrizes baseiam-se em evidências de estudos de intervenções aplicadas a crianças de 10 a 19 anos, com atenção especial a: (i) intervenções universais aplicadas a adolescentes não selecionados; (ii) intervenções seletivas aplicadas a adolescentes sob maior risco de transtornos mentais ou autolesão, em razão da exposição a adversidades específicas (violência, pobreza e emergências humanitárias), doenças crônicas (HIV/aids) e/ou circunstâncias específicas da vida (gravidez ou paternidade/maternidade na adolescência); e (iii) intervenções indicadas aplicadas a adolescentes com sinais ou sintomas iniciais de problemas emocionais ou comportamentais, mas sem diagnóstico formal de transtorno emocional ou comportamental. Durante a revisão das evidências, os desfechos primários de interesse foram a melhoria do bem-estar e do funcionamento, a redução de sintomas e da incidência de transtornos mentais e a redução de autolesão em adolescentes. Outros desfechos de interesse foram a redução de comportamentos de risco (uso de substâncias e agressão), melhor retenção escolar e comportamentos sexuais e reprodutivos mais saudáveis. Constituem o principal público-alvo das diretrizes os formuladores de políticas nacionais, os planejadores e gestores de programas de saúde governamentais e não governamentais, e as pessoas que trabalham em agências internacionais de saúde e desenvolvimento.