Violencia obstétrica en Chile: percepción de las mujeres y diferencias entre centros de salud
Obstetric violence in Chile: women’s perceptions and differences among health centers
Violência obstétrica no Chile: percepção das mulheres e diferenças entre os serviços de saúde
Date
2022ISSN
1680 5348
Metadata
Show full item recordAbstract
[RESUMEN]. Objetivo. El objetivo del presente artículo es reportar los resultados de la primera encuesta sobre violencia obstétrica en Chile, de modo de hacer visible una realidad más frecuente de lo que creemos y comparar su ocurrencia según tipo de servicio (público o privado) en que se ha atendido el parto. Métodos. Se trata de un estudio descriptivo y de tipo transversal conducido entre los meses de diciembre de 2019 y mayo de 2020. La muestra quedó compuesta por 2105 mujeres de todas las regiones de Chile. Resultados. Los análisis de los datos indican que un 79,3% de las mujeres cree haber experimentado alguna forma de violencia obstétrica. A pesar de la gran cantidad de informes de violencia en centros de salud públicos y privados, se detectan diferencias estadísticas significativas entre ambos, y son más frecuentes en los centros públicos. Del mismo modo, se detectan más informes de violencia obstétrica en mujeres jóvenes (18-29 años), en quienes se identifican con pueblos originarios y entre quienes tienen una orientación sexual no heterosexual. Conclusiones. La violencia obstétrica es parte del continuo de violencia hacia las mujeres e informada de modo sistemático por quienes atienden sus partos tanto en servicios públicos como privados de salud. Es una forma de violencia tiene graves consecuencias en las mujeres debido tanto a la posición del equipo médico y a la relevancia del evento de parto en la vida de cualquier mujer. [ABSTRACT]. Objective. The objective of this article is to report the results of the first survey on obstetric violence in Chile, to bring to light a reality more common than we think, and to compare its occurrence by the type of service (public or private) where the birth was attended. Methods. This is a descriptive and cross-sectional study conducted from December 2019 to May 2020. The sample was composed of 2 105 women from all regions of Chile. Results. Data analyses indicate that 79.3% of women believe they have experienced some form of obstetric violence. Despite the many reports of violence in public and private health centers, significant statistical differences were detected between the two, with higher numbers of reports for public centers. Similarly, more reports of obstetric violence were detected in young women (aged 18–29 years), in those who identify as indigenous, and among those with a non-heterosexual sexual orientation. Conclusions. Obstetric violence is part of the continuum of violence against women and is systematically reported by those who give birth in both public and private health services. This form of violence has serious consequences for women, due to both their difference in position with respect to the medical team and the importance of the birthing event in the life of any woman. [RESUMO]. Objetivo. Informar os resultados obtidos na primeira pesquisa sobre violência obstétrica realizada no Chile, com o propósito de dar visibilidade a uma realidade mais comum do que se acredita e comparar sua ocorrência por categoria de serviço de assistência ao parto (rede pública ou privada). Métodos. Estudo descritivo transversal realizado entre dezembro de 2019 e maio de 2020. A amostra incluiu 2 105 mulheres provenientes de todas as regiões do país. Resultados. Os dados analisados indicam que 79,3% das mulheres entrevistadas acreditam ter sofrido alguma forma de violência obstétrica. Apesar do alto índice de relatos de violência tanto em serviços públicos quanto privados, observam-se diferenças estatísticas significativas entre eles, com maior ocorrência na rede pública. A violência obstétrica foi relatada com mais frequência entre as jovens (18 a 29 anos), as que se identificam com os povos nativos e as que são de orientação sexual não heterossexual. Conclusões. A violência obstétrica faz parte do ciclo de violência contra a mulher e é sistematicamente relatada pelo pessoal que presta assistência ao parto em serviços públicos e particulares. Trata-se de uma forma de violência com consequências sérias devido à posição ocupada pela equipe médica e à importância do parto na vida da mulher.
Subject
Citation
Cárdenas Castro M, Salinero Rates S. Violencia obstétrica en Chile: percepción de las mujeres y diferencias entre centros de salud. Rev Panam Salud Publica. 2022;46:e24. https://doi.org/10.26633/RPSP.2022.24
Collections
This notice should be preserved along with the article's original URL.Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 IGO
Related items
Showing items related by title, author, creator and subject.
-
Ortiz-Prado, Esteban; Acosta Castillo, Tamara; Olmedo-López, Mauricio; Armijos, Luciana; Ramírez, Darío; Iturralde, Ana Lucia (2017)Objective. To demonstrate the prevalence of cesearean sections (C-sections) in Ecuador and their distribution between private and public health centers. Methods. An observational population-based study was conducted of ...
-
Holanda, Cristyanne Samara Miranda de; Alchieri, João Carlos; Morais, Fátima Raquel Rosado; Maranhão, Técia Maria de Oliveira (2015)Objetivo. Descrever o desenvolvimento do Inventário de Avaliação da Assistência ao Pré-natal, Parto e Puerpério (IAAPPP), elaborado com base na experiência de usuárias do serviço obstétrico público de saúde. Métodos. Esta ...
-
Tobasía-Hege, Constanza; Pinart, Mariona; Madeira, Sofia; Guedes, Alessandra; Reveiz, Ludovic; Valdez-Santiago, Rosario; Pileggi, Vicky; Arenas-Monreal, Luz; Rojas-Carmona, Anabel; Piña-Pozas, Maricela; Gómez Ponce de León, Rodolfo; Souza, João Paulo (2019)[RESUMEN]. Objetivo. Esta revisión sintetiza la evidencia cuantitativa, general y desglosada por categorías tipológicas de la falta de respeto y maltrato en la atención institucional del parto y el aborto en América Latina ...