Comportamiento epidemiológico de la lepra en varios países de América Latina, 2011-2020
Epidemiological behavior of leprosy in several Latin American countries, 2011-2020
Comportamento epidemiológico da hanseníase em vários países da América Latina, 2011-2020
Abstract
[RESUMEN]. Objetivo. Describir el comportamiento epidemiológico de la lepra en varios países latinoamericanos durante
2011-2020, tomando como base los indicadores de la Organización Mundial de la Salud (OMS).
Método. Estudio transversal, descriptivo y cuantitativo con datos oficiales sobre incidencia y prevalencia en la
población en general, niños, forma clínica y casos de discapacidad de grado 2 registrados por la OMS entre
2011 y 2020. Se seleccionaron los ocho países latinoamericanos con más casos y se realizaron análisis de
estadística descriptiva simple y comparativa entre las variables.
Resultados. Entre 2011-2020 se reportaron 301 312 casos de lepra en los países seleccionados: Argentina,
Brasil, Colombia, Cuba, México, Paraguay, República Dominicana y Venezuela. Brasil fue el único con una
prevalencia mayor a 1 por 10 000 habitantes y representó 93,77% de casos. En Brasil y República Dominicana
se observó un aumento de la prevalencia durante 2011-2019, mientras que en los demás países esta tendió
a disminuir. La enfermedad fue más frecuente en hombres, y los casos multibacilares superaron significativamente
a los paucibacilares. En Brasil se encontraron las mayores incidencias de casos de lepra infantil y
discapacidad de grado 2 durante el período evaluado.
Conclusión. A pesar de que en América Latina la lepra solo es considerada un problema de salud pública
en Brasil, la mayoría de los países de la región continúa reportando casos cada año, lo que revela una falta
de atención médica adecuada. El estudio confirmó la importancia de la vigilancia activa, el diagnóstico temprano
y la planificación de acciones contra la enfermedad en todos los países evaluados, con el propósito de
disminuir o detener su transmisión. [ABSTRACT]. Objective. To describe the epidemiological behavior of leprosy in several Latin American countries during
2011-2020, based on World Health Organization (WHO) indicators.
Methods. Cross-sectional, descriptive and quantitative study with official data on incidence and prevalence
in the general population, children, clinical form and cases with grade 2 disability from WHO records between
2011 and 2020. The eight countries in Latin America that reported most cases were selected and analyses
were carried out using simple descriptive and comparative statistics between different variables.
Results. During the study period, 301 312 cases of leprosy were reported in the selected countries: Argentina,
Brazil, Colombia, Cuba, Dominican Republic, Mexico, Paraguay, and Venezuela. Brazil is the only country in
the region with a prevalence greater than 1 per 10 000, representing 93.77% of all cases. Brazil and the Dominican
Republic showed an increase in prevalence during 2011-2019, while in other countries the trend was
decreasing. The disease is more frequent in men, and multibacillary cases significantly exceed paucibacillary
ones. Brazil showed the highest incidences of cases of childhood leprosy and grade 2 disability during the
evaluated period.
Conclusion. In Latin America, leprosy is only considered a public health problem in Brazil; however, most
countries in the region continue to report cases annually, revealing a lack of adequate medical care. This study
confirmed the importance of active surveillance, early diagnosis and planning of actions against the disease
in all the countries evaluated with the aim of reducing its transmission. [RESUMO]. Objetivo. Descrever o comportamento epidemiológico da hanseníase em vários países de América Latina
durante 2011-2020, tomando como base os indicadores da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Método. Estudo transversal, descritivo e quantitativo com dados oficiais de incidência e prevalência na população
geral, em crianças, forma clínica e casos com incapacidade de grau 2 nos registros da OMS entre 2011
e 2020. Se selecionaram os oito países da América Latina que relataram a maioria dos casos e as análises
foram avaliadas por meio de estatísticas descritivas e comparativas simples entre as variáveis.
Resultados. No período, foram notificados 301 312 casos de hanseníase nos países selecionados: Argentina,
Brasil, Colômbia, Cuba, México, Paraguai, República Dominicana e Venezuela. O Brasil é o único país da
região com prevalência maior que 1 por 10 000 habitantes, representando 93,77% do total de casos. O Brasil
e a República Dominicana mostraram um aumento na variação da prevalência durante 2011-2019, enquanto
nos demais a tendência foi decrescente. A doença é mais frequente em homens e os casos multibacilares
superam significativamente os paucibacilares. O Brasil apresentou as maiores incidências de hanseníase
infantil e incapacidade de grau 2 durante o período avaliado.
Conclusão. Na América Latina, a hanseníase só é considerada um problema de saúde pública no Brasil; no
entanto, a maioria dos países da região continua notificando casos anualmente, revelando falta de assistência
médica adequada. O presente estudo confirmou a importância da vigilância ativa, do diagnóstico precoce e
do planejamento de ações contra a doença em todos os países avaliados, com o objetivo de reduzir e interromper
a sua transmissão.
Subject
Citation
Cáceres-Durán MA. Comportamiento epidemiológico de la lepra en varios países de América Latina, 2011-2020. Rev Panam
Salud Publica. 2022;46:e14. https://doi.org/10.26633/RPSP.2022.14
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