Cuidados de larga duración en Costa Rica: enseñanzas para América Latina desde la evidencia internacional
Long-term care in Costa Rica: Lessons for Latin America based on international evidence
Cuidados de longa duração na Costa Rica: aprendizados para a América Latina partindo de evidências internacionais
Data
2021ISSN
1680 5348
Metadata
Mostrar registro completoResumo
[RESUMEN]. La creciente prevalencia de dependencia funcional derivada del envejecimiento acelerado y la transformación epidemiológica hace inevitable la implementación de nuevos sistemas de cuidados de larga duración (CLD) en las Américas. En marzo del 2021, Costa Rica se convirtió en el único país de ingresos medios en la Región que ha iniciado la aplicación de un sistema nacional de este tipo. En este artículo se compara el diseño del nuevo sistema de cuidados de larga duración de Costa Rica, con los sistemas de Australia, Dinamarca, España, Estados Unidos de América, Japón y Uruguay, y se identifican enseñanzas útiles para el desarrollo de otros sistemas de CLD en la Región. Se analizan cuatro aspectos: el marco legal, el acceso y la cobertura, los tipos de servicios, y los costos y la financiación. Para ello se realizó una revisión de la bibliografía científica y de informes nacionales e internacionales entre el 1 de enero del año 2000 y el primer día de abril del año 2021. El incipiente modelo sigue las principales tendencias de la experiencia internacional. Es progresivamente universal, prioriza la atención domiciliaria, incluye herramientas tecnológicas, crea parámetros de calidad para los servicios, incorpora transferencias monetarias para familiares que se desempeñan como cuidadores, inicia servicios de respiro y desarrolla formación para personas cuidadoras. No obstante, la evidencia internacional muestra que los modelos con menor financiamiento tienen baja cobertura y poca diversidad en servicios. La escasa generosidad fiscal, la ausencia de nuevas fuentes de recursos económicos y la debilidad jurídica arriesgan la ampliación, desarrollo y sostenibilidad del nuevo modelo en las Américas. [ABSTRACT]. The growing prevalence of functional dependency as a result of accelerated aging and epidemiological transformation has created a pressing need to implement new systems to address the problem of long-term care (LTC) in the Region of the Americas. In March 2021, Costa Rica became the only middle-income country in the Region that has taken steps to introduce a national LTC system. The present article compares the design of this new LTC system with existing systems in Australia, Denmark, Japan, Spain, the United States of America, and Uruguay, and identifies useful lessons for the development of LTC systems in other countries of the Region. Four aspects are analyzed: the legal framework, access and coverage, types of services, and costs and financing. A search of the scientific literature and national and international reports was conducted between 1 January 2000 and 1 April 2021. The results showed that the incipient Costa Rican model follows the main trends that are seen internationally. It is progressively universal, prioritizes home care, incorporates technology tools, creates parameters for measuring the quality of services, provides monetary transfers for family members who serve as caregivers, includes respite services, and offers training for caregivers. At the same time, however, the international evidence shows that models with poor levels of funding have low coverage and offer little diversity in terms of the services provided. Insufficient funding, absence of new economic resources, and weak legal foundations are jeopardizing the expansion, development, and sustainability of the new model in the Americas. [RESUMO]. A crescente prevalência de dependência funcional derivada do envelhecimento acelerado e da transformação epidemiológica torna inevitável a implementação de novos sistemas de cuidados de longa duração (CLD) na Região das Américas. Em março de 2021, a Costa Rica se transformou no único país de renda média na Região que iniciou a aplicação de um sistema nacional desse tipo. Neste artigo, compara-se o desenho do novo sistema de cuidados de longa duração da Costa Rica com os sistemas da Austrália, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, Japão e Uruguai, e se identificam aprendizados úteis para o desenvolvimento de outros sistemas de CLD na Região. São analisados quatro aspectos: o marco legal, o acesso e a cobertura, os tipos de serviço, os custos e o financiamento. Para isso, foi realizada uma revisão da bibliografia científica e de relatórios nacionais e internacionais entre 1º de janeiro de 2000 e 1º de abril de 2021. O modelo inicial segue as principais tendências da experiência internacional. É progressivamente universal, prioriza a atenção domiciliar, inclui ferramentas tecnológicas, cria parâmetros de qualidade para os serviços, incorpora transferências monetárias para familiares que atuam como cuidadores, inicia serviços de cuidados intermitentes e desenvolve formação para cuidadores. No entanto, a evidência internacional mostra que os modelos com menor financiamento têm baixa cobertura e pouca diversidade de serviços. A escassa generosidade fiscal, a ausência de novas fontes de recursos econômicos e a vulnerabilidade jurídica colocam em risco a ampliação, o desenvolvimento e a sustentabilidade do novo modelo nas Américas.
Assunto
Cita
Chaverri-Carvajal A, Matus López M. Cuidados de larga duración en Costa Rica: enseñanzas para América Latina desde la evidencia internacional. Rev Panam Salud Publica. 2021;45:e146. https://doi.org/10.26633/RPSP.2021.146
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