Considerações sobre deficiência e vacinação contra a covid-19. Resumo de Política da OMS e UNICEF, 19 de abril de 2021
Abstract
Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de covid-19 uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (Espin), e convocou todos os países a tomarem medidas urgentes para reduzir a transmissão e o impacto da doença. À medida que vacinas seguras e eficazes contra a covid-19 são disponibilizadas, os governos agora estão elaborando e atualizando seus planos nacionais de operacionalização e vacinação (em inglês, National Deployment and Vaccination Plans, ou NDVPs). O acesso equitativo deve ser um princípio norteador de todos os programas de imunização. A priorização da vacinação nos países deve “levar em conta as vulnerabilidades, riscos e necessidades dos grupos que, devido a fatores sociais, geográficos ou biomédicos, possam sofrer prejuízos ainda maiores com a pandemia de covid-19”. Sendo assim, durante as fases iniciais da implementação das vacinas, a OMS recomenda que os países vacinem os trabalhadores da saúde, que correm maior risco de infecção pela covid-19 que a população em geral, devido à natureza de sua atividade profissional; idosos (cujo limite específico de idade deve ser definido em cada país); e pessoas com comorbidades, com maior risco de desfechos graves de saúde e mortalidade por covid-19 (1). A OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) também recomendam que os NDPVs incluam ações para eliminar barreiras à vacinação e assegurem que pessoas com deficiência elegíveis para vacinação tenham equidade de acesso. Este documento traz considerações e ações para os seguintes públicos, com o intuito de assegurar a equidade de acesso à vacinação contra a covid-19 para pessoas com deficiência.
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