Como estimar a mortalidade pela doença do novo coronavírus (COVID-19). Informe científico. 4 de agosto de 2020
dc.date.accessioned | 2020 | |
dc.date.available | 2020 | |
dc.date.issued | 2020 | |
dc.identifier.govdoc | OPAS-W/BRA/COVID-19/20-110 | |
dc.identifier.uri | https://iris.paho.org/handle/10665.2/52650 | |
dc.description.abstract | [Retrospectiva]: Uma característica importante de uma doença infecciosa, particularmente aquela causada por um novo patógeno como oSARS-CoV-2, é sua gravidade, cuja medida final é sua capacidade de causar a morte. As taxas de mortalidade nos ajudam a entender a gravidade de uma doença, identificar populações em risco e avaliar a qualidade dos cuidados de saúde. Existem duas medidas usadas para avaliar a proporção de indivíduos infectados com desfecho fatal. O primeiro é a taxa de mortalidade por infecção (Infection Fatality Ratio – IFR, em inglês), que estima a proporção de mortes em meio a todos os indivíduos infectados. O segundo é a taxa de letalidade (Case Fatality Ratio – CFR, em inglês), que estima a proporção de mortes em meio aos casos confirmados identificados. Para medir a IFR com precisão, deve-se ter conhecimento do quadro completo do número de infecções e mortes causadas pela doença. Consequentemente, neste estágio inicial da pandemia, a maioria das estimativas das taxas de mortalidade se baseou nos casos detectados por meio de vigilância e foi calculada usando métodos brutos, dando origem a estimativas amplamente variáveis da CFR por país: desde menos de 0,1% a mais de 25%. Para a COVID-19, como para muitas doenças infecciosas, o verdadeiro nível de transmissão é frequentemente subestimado porque uma proporção substancial de pessoas com a infecção não é detectada por serem assintomáticas ou apresentarem apenas sintomas leves, e portanto, normalmente não procurarem as unidades de saúde. Também pode haver segmentos negligenciados ou mal atendidos da população que têm menos probabilidade de acesso aos serviços de saúde ou exames. A subdetecção de casos pode ser exacerbada durante uma epidemia, quando a capacidade de testes pode ser limitada e restrita a pessoas com casos graves e grupos de risco prioritários (como profissionais de saúde da linha de frente, idosos e pessoas com comorbidades). Também pode haver casos diagnosticados incorretamente e atribuídos a outras doenças com quadro clínico semelhante, como a gripe. As diferenças na mortalidade entre grupos de pessoas e países são importantes indicadores indiretos do risco relativo de morte, os quais orientam as decisões políticas em relação à alocação dos escassos recursos médicos durante uma pandemia COVID-19 em curso. Este documento tem como objetivo ajudar os países a estimarem a CFR e, se possível, a IFR, da forma mais apropriada e precisa possível, levando em conta também possíveis vieses em suas estimativas... | en_US |
dc.language.iso | pt | en_US |
dc.publisher | OPAS | en_US |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 IGO | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/igo/ | * |
dc.subject | COVID-19 | en_US |
dc.subject | Pandemias | en_US |
dc.subject | Betacoronavirus | en_US |
dc.subject | Mortalidade | en_US |
dc.title | Como estimar a mortalidade pela doença do novo coronavírus (COVID-19). Informe científico. 4 de agosto de 2020 | en_US |
dc.title.alternative | Estimating mortality from COVID-19: scientific brief, 4 August 2020 | en_US |
dc.type | Technical reports | en_US |
dc.rights.holder | Pan American Health Organization | en_US |
dc.contributor.corporatename | Organização Pan-Americana da Saúde | en_US |
dc.description.notes | Numero de documento oficial: WHO/2019-nCoV/Sci_Brief/Mortality/2020.1. | en_US |
paho.isfeatured | 0 | en_US |
paho.publisher.country | Brazil | en_US |
paho.publisher.city | Brasília, D.F. | en_US |
paho.source.centercode | US1.1 | en_US |
paho.contributor.department | Representação da OPAS/OMS no Brasil | en_US |
paho.iswhotranslation | yes | en_US |
paho.uri.WHOoriginal | https://apps.who.int/iris/handle/10665/333642 | en_US |