Vacina Bacilo Calmette-Guérin (BCG) e COVID-19: Resumo científico, 12 de abril de 2020
dc.date.accessioned | 2020 | |
dc.date.available | 2020 | |
dc.date.issued | 2020 | |
dc.identifier.govdoc | OPAS-W/BRA/COVID-19/20-064 | |
dc.identifier.uri | https://iris.paho.org/handle/10665.2/52183 | |
dc.description.abstract | Resumo: Não há evidências de que a vacina Bacilo Calmette-Guérin (BCG) proteja os indivíduos contra a infecção pelo vírus COVID-19. Dois estudos clínicos avaliando essa questão estão em andamento, e a OMS irá avaliar as evidências, quando estiverem disponíveis. Na falta de evidências, a OMS não recomenda a vacinação BCG para prevenção de COVID-19. A OMS continua a recomendar a vacinação BCG neonatal em países ou locais com alta incidência de tuberculose. Há evidência experimental - em estudos tanto com animais como humanos - de que a vacina BCG tenha efeitos inespecíficos no sistema imune. Esses efeitos não foram bem caracterizados, e sua relevância clínica é desconhecida. Em 11 de abril de 2020, a OMS atualizou sua revisão contínua das evidências, publicadas nos bancos de dados científicos e repositórios de ensaios clínicos mais importantes, com busca por termos em inglês, francês e chinês, para COVID-19, coronavírus, SARS-CoV-2 e BCG. A revisão produziu três preprints (manuscritos publicados online antes da revisão por pares), em que os autores compararam a incidência de casos de COVID-19 em países onde a vacina BCG é ou não utilizada, e observaram que, naqueles que vacinam os recém-nascidos de rotina, houve menos casos notificados de COVID-19 até agora. Esses estudos ecológicos tendem a apresentar um viés significativo por muitos fatores de confusão, incluindo diferenças em dados demográficos nacionais e carga da doença, taxas de testagem para infecções pelo COVID-19, e o estágio da pandemia em cada país. A revisão também produziu dois protocolos registrados para estudos clínicos, e ambos objetivam estudar os efeitos da vacina BCG administrada a trabalhadores da saúde, que estão envolvidos diretamente nos cuidados de pacientes com COVID-19. A vacina BCG previne diversas formas de tuberculose em crianças, e o desvio de insumos locais pode levar à não vacinação de recém-nascidos, com aumento da doença e de óbitos por tuberculose. Na ausência de evidências, a OMS não recomenda a vacinação BCG para prevenção de COVID-19. A OMS continua a recomendar a vacina BCG neonatal em países ou locais com alta incidência de tuberculose. | en_US |
dc.language.iso | pt | en_US |
dc.publisher | OPAS | en_US |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 IGO | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/igo/ | * |
dc.subject | COVID-19 | en_US |
dc.subject | Coronavirus | en_US |
dc.subject | Vacina BCG | en_US |
dc.subject | Pandemias | en_US |
dc.subject | SARS-CoV-2 | en_US |
dc.title | Vacina Bacilo Calmette-Guérin (BCG) e COVID-19: Resumo científico, 12 de abril de 2020 | en_US |
dc.title.alternative | Bacille Calmette-Guérin (BCG) vaccination and COVID-19: scientific brief, 12 April 2020 | en_US |
dc.type | Procedures, manuals, guidelines | en_US |
dc.rights.holder | Pan American Health Organization | en_US |
dc.contributor.corporatename | Organização Pan-Americana da Saúde | en_US |
dc.description.notes | WHO/2019-nCoV/Sci_Brief/BCGvaccination/2020.1 | en_US |
paho.isfeatured | 0 | en_US |
paho.publisher.country | Brazil | en_US |
paho.publisher.city | Brasília, D.F. | en_US |
paho.source.centercode | US1.1 | en_US |
paho.contributor.department | Representação da OPAS/OMS no Brasil | en_US |
paho.iswhotranslation | yes | en_US |
paho.uri.WHOoriginal | https://apps.who.int/iris/handle/10665/331745 | en_US |