Estratégia e Plano de Ação regionais sobre saúde do recém-nascido no context do processo contínuo da atenção à mãe, ao recém-nascido e à criança
Abstract
Estima-se que, na Região das Américas, morrem mais de 20.000 mães durante a gravidez e o parto e mais de 200.000 recém-nascidos morrem nos 28 dias seguintes ao
nascimento. A maioria destas mortes ocorre na primeira semana de vida, em populações rurais com acesso limitado aos serviços de saúde e em populações indígenas. 85% de todas
as mortes neonatais estão associados ao baixo peso ao nascer e à prematuridade, bem como a causas evitáveis como asfixia perinatal e infecções. Embora os esforços envidados pelos países da Região hajam repercutido em melhores índices de saúde materna e
infantil, pouco foi conseguido na redução das mortes neonatais que atualmente representam mais de 75% dos óbitos de menores de um ano, constituindo ainda uma grande dificuldade para que a maioria de países consiga atingir as Metas
de Desenvolvimento do Milênio 4 e 5 até o ano 2015. O 48º Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde aprovou a resolução “Estratégia e plano de ação
regionais sobre a saúde do recém-nascido no contexto do processo contínuo da atenção à mãe, ao recém-nascido e à criança” e propõe apoiar os Estados Membros na elaboração de estratégias e planos de ação nacionais que visem reduzir a
mortalidade materna e neonatal no contexto do processo contínuo do atenção de saúde materna, neonatal e infantil. Este plano de ação que apresentamos nesta oportunidade aborda as desigualdades persistentes, concentrando-se nos
grupos marginalizados, e propõe ao mesmo tempo estratégias de cooperação técnica e métodos diferenciados para responder a diferentes situações nos países, e constitui a base das estratégias e dos planos de ação futuros da Organização Pan-Americana da Saúde no que se refere à saúde do recém-nascido. Esta publicação tornou-se possível graças ao apoio do Escritório Regional de Desenvolvimento Sustentável, Escritório para a América Latina e o Caribe da
Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, nos termos da doação n.o 002122. Os conceitos e opiniões expressas correspondem ao documento aprovado pelo 48º Conselho Diretor da OPAS e não refletem necessariamente o ponto de vista da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, USAID.
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