Stakeholder value judgments in decision-making on the incorporation, financing, and allocation of new health technologies in limited-resource settings: a potential Brazilian approach
Juicios de valor de los interesados directos al tomar decisiones sobre la incorporación, el financiamiento y la asignación de nuevas tecnologías sanitarias en los entornos con recursos limitados: un posible enfoque para Brasil
Apreciação valorativa dos interessados diretos na tomada de decisão sobre incorporação, custeio e alocação de novas tecnologias em saúde em cenários com recursos limitados: uma perspectiva em potencial para o Brasil
Date
2018ISSN
1680 5348
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[ABSTRACT]. Objective. To analyze the value judgments behind cost–benefit tradeoffs made by health stakeholders in deciding whether or not to incorporate new health technologies and how they should be financed and allocated in limited-resource settings in Brazil. Method. From June 2009 to January 2010, a sample of stakeholders in the public and private health sector was identified and invited to complete an online survey consisting of two questionnaires: one collecting socio-demographic/professional information and one capturing resource allocation preferences in four hypothetical scenarios for the incorporation of new health technologies. Results. A total of 193 respondents completed the survey; more than half were male (53.9%) and the most common age group was 31–40 years (36.8%). Scenario 1 (incorporation of a new drug treatment for chronic disease, by reducing/eliminating resources for existing programs) was rejected by 49.2% of the survey sample, who preferred to maintain the status quo for existing programs. Scenario 2 (incorporation of the same new treatment, but financed by a new tax) was rejected by 58.0%. Scenario 3 (incorporation of a new treatment for a highly lethal disease, by age group—20–75 years versus 75+ years—by reducing/eliminating resources for existing programs), was rejected by 42.0%, while 20.7% supported allocations for both groups, 34.2% supported allocations exclusively for the 20–75-year age group, and 3.1% supported allocations exclusively for the 75+ year age group. For Scenario 4, which consisted of five different resource allocations for prevention and treatment programs for another highly lethal disease, the most preferred option (chosen by 50.8% of respondents) was 75%:25% (prevention versus treatment). Conclusions. When incorporating a new health technology requires reducing/eliminating other health programs, financing it through a tax, or having to choose certain age groups (e.g., younger, working people versus older people), respondents are likely to reject it. When offered the choice of limiting the scope of the program (e.g., prevention versus treatment), respondents are likely to favor prevention. This was the first study in Brazil to capture value judgments that affect stakeholder decision-making on various resource allocations for different scenarios for health technology introduction in limited-resource settings. Future research should investigate the perspective of society as a whole to determine the best approach for decision-making based on common values and consensus within a particular health care system. [RESUMEN]. Objetivo. Analizar los juicios de valor que subyacen las concesiones en términos de costo-beneficio que hacen los interesados directos en materia de salud al decidir si se incorporan nuevas tecnologías sanitarias y cómo deben financiarse y asignarse en los entornos con recursos limitados en Brasil. Método. De junio del 2009 a enero del 2010, se estableció una muestra de interesados directos en el sector público y privado de la salud y se los invitó a responder a una encuesta en línea que constaba de dos cuestionarios: uno que recopilaba información sociodemográfica y profesional, y otro que recogía las preferencias respecto a la asignación de recursos en cuatro situaciones hipotéticas para la incorporación de un nuevo tratamiento farmacológico. Resultados. En total, 193 personas respondieron la encuesta; más de la mitad eran hombres (53,9%) y el grupo etario más común fue de 31 a 40 años (36,8%). La situación 1 (incorporación de un nuevo tratamiento farmacológico mediante reducción o eliminación de los recursos para programas existentes) fue rechazada por 49,2% de la muestra de la encuesta, que prefirió que se mantuviera el statu quo para los programas existentes. La situación 2 (incorporación de un tratamiento nuevo, financiada por un nuevo impuesto) fue rechazada por 58,0%. La situación 3 (incorporación de un tratamiento nuevo por grupo etario, a saber, de 20 a 75 años frente a mayores de 75 años) fue rechazada por 42,0%, mientras que 34,2% apoyó la asignación exclusivamente para el grupo de 20 a 75 años y 3,1% apoyó la asignación exclusivamente para el grupo de mayores de 75 años. En cuanto a la situación 4, consistente en cinco asignaciones diferentes de recursos para un nuevo tratamiento farmacológico, la opción más preferida (elegida por 50,8% de los encuestados) fue de 75% a favor de la prevención y 25% a favor del tratamiento. Conclusiones. Cuando la incorporación de una nueva tecnología sanitaria requiere reducir o eliminar otros programas de salud, financiarla mediante un impuesto o tener que elegir a ciertos grupos etarios (por ejemplo, personas más jóvenes que trabajan frente a personas mayores), es probable que los encuestados la rechacen. Cuando se ofrece la opción de limitar el alcance del programa (por ejemplo, prevención frente a tratamiento), es probable que los encuestados favorezcan la prevención. Este fue el primer estudio en Brasil que ha recogido los juicios de valor que influyen en la toma de decisiones por los interesados directos sobre diversas asignaciones de recursos para diferentes situaciones de introducción de tecnologías sanitarias en los entornos con recursos limitados. Las investigaciones futuras deben indagar la perspectiva de la sociedad en su conjunto para determinar el mejor enfoque para la toma de decisiones basada en los valores comunes y el consenso dentro de un sistema de atención de salud particular. [RESUMO]. Objetivo. Analisar a apreciação valorativa oculta nos trade-offs de custo-benefício feitas pelos interessados diretos da saúde ao decidirem se serão incorporados novos tratamentos medicamentosos e como eles serão custeados e alocados em cenários com recursos limitados no Brasil. Métodos. De junho de 2009 a janeiro de 2010, uma amostra de interessados diretos do setor público-privado da saúde foi identificada e convidada a responder uma pesquisa online compreendendo dois questionários: o primeiro para coleta de dados sociodemográficos/profissionais e o segundo para conhecer as preferências de alocação de recursos com a incorporação de um novo tratamento medicamentoso em quatro cenários hipotéticos. Resultados. Ao todo, 193 participantes responderam a pesquisa. Mais da metade da amostra era do sexo masculino (53,9%) e pertencia à faixa etária de 31 a 40 anos (36,8%). O cenário 1 (incorporação do novo tratamento medicamentoso com a redução ou a extinção de recursos para programas existentes) foi rejeitado por 49,2% da amostra estudada, que deram preferência a manter a situação corrente dos programas existentes. O cenário 2 (incorporação do novo tratamento custeado por um novo imposto) foi rejeitado por 58,0%. O cenário 3 (incorporação do novo tratamento por faixa etária: 20 a 75 anos ou acima de 75 anos) foi rejeitado por 42,0%, sendo que 34,2% apoiaram a alocação exclusiva para a faixa etária de 20 a 75 anos e 3,1%, para a faixa acima de 75 anos. Quanto ao cenário 4, que compreendia cinco tipos de alocação de recursos para o novo tratamento medicamento, a opção de maior preferência (indicada por 50,8% dos participantes) foi uma razão de 75% a 25% (para prevenção e tratamento, respectivamente). Conclusões. Quando a incorporação de uma nova tecnologia em saúde requeria a redução ou a extinção de outros programas de saúde, o custeio com a arrecadação tributária ou a escolha entre determinadas faixas etárias (por exemplo, população jovem, ativa ou idosa), os participantes tenderam a rejeitá-la. Quando eles tiveram a opção de restringir o alcance do programa (por exemplo, prevenção ou tratamento), verificou-se uma tendência a favor da prevenção. Trata-se do primeiro estudo realizado no Brasil para conhecer a apreciação valorativa que influencia a tomada de decisão dos interessados diretos em alocações variadas de recursos em diferentes situações para a introdução de tecnologia em saúde em cenários com recursos limitados. Outras pesquisas devem ser realizadas para investigar a perspectiva da sociedade como um todo a fim de se determinar a melhor perspectiva para a tomada de decisão fundada nos valores comuns e no consenso em um sistema de atenção de saúde em particular.
Subject
Technology Assessment, Biomedical; Decision Making; Decision Making, Organizational; Judgment; Brazil; Evaluación de la Tecnología Biomédica; Toma de Decisiones; Toma de Decisiones en la Organización; Juicio; Brasil; Avaliação da Tecnologia Biomédica; Tomada de Decisões; Tomada de Decisões Gerenciais; Julgamento; Brasil
Category of PAHO Strategic Plan 2014-2019
Citation
Santoro Neto L, Lessa F, Nardi EP, Ferraz MB. Stakeholder value judgments in decision-making on the incorporation, financing, and allocation of new health technologies in limited-resource settings: a potential Brazilian approach. Rev Panam Salud Publica. 2018;42:e102. https://doi.org/10.26633/RPSP.2018.102
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