Enfermedades crónicas en población afectada por el conflicto armado en Colombia, 2015
Doenças crônicas em população oriunda de áreas de conflito armado na Colômbia, 2015
Chronic diseases in the population affected by the armed conflict in Colombia, 2015
Data
2017Metadata
Mostrar registro completoResumo
Objetivo. El propósito de este estudio fue identificar las enfermedades crónicas no mentales, más frecuentes en la población colombiana afectada por el conflicto armado. Metodología. Este es un estudio transversal, que usa datos de la Encuesta Nacional de Salud Mental 2015. La población estudiada se estratificó por sexo y edad y se extrajeron otros datos generales como: nivel educativo y grado de pobreza, medido por el Índice Multidimensional de Pobreza. Se analizaron datos de personas que reportaron haber sido víctimas del conflicto armado colombiano en algún momento de la vida la vida y se reportó como medida de riesgo relativo indirecto la frecuencia de presentación de enfermedades crónicas no mentales. Resultados. Se describió información de 10 764 personas mayores de 18 años siendo una muestra representativa a nivel nacional. Se encontró que 10,4 % de los sujetos afectados por el conflicto armado tienen un nivel educativo superior (técnico o universitario), así como 43,6 % se encuentran en estado de pobreza o en estado de vulnerabilidad. Las enfermedades crónicas no mentales identificadas fueron: hipertensión arterial 20,4 % (IC95% 15,7–26,1), diabetes 6,7 % (IC95% 4,4–10,3), enfermedades reumatológicas 10,4 % (IC95% 7,1–14,9), enfermedades gastrointestinales 19,1 % (IC95% 14,5–24,7), y dolor crónico 6,9 % (IC95% 4,2–11) Conclusiones. La población afectada por el conflicto armado tiene aparentemente mayor riesgo de presentar enfermedades crónicas no mentales, tales como hipertensión arterial y diabetes, lo que evidencia la situación de vulnerabilidad de estas comunidades. Objetivo. Identificar as doenças crônicas não relacionadas à saúde mental mais comuns na população oriunda de áreas de conflito armado. Metodologia. Estudo transversal conduzido com dados da Pesquisa Nacional de Saúde Mental realizada na Colômbia em 2015. A população estudada foi estratificada por sexo e idade. Foram também coletadas informações gerais como nível de escolaridade e nível de pobreza, avaliado pelo Índice Multidimensional de Pobreza. Foram analisados dados de pessoas que se declararam vítimas do conflito armado em algum momento da vida e a frequência de ocorrência de doenças crónicas não relacionadas à saúde mental foi usada como medida de risco relativo indireto. Resultados. Foram obtidas informações de 10.764 pessoas acima de 18 anos de idade, constituindo uma amostra representativa ao nível nacional. Verificou-se que 10,4% das pessoas oriundas de áreas de conflito armado têm nível de escolaridade superior (técnico ou universitário) e 43,6% vivem em situação de pobreza ou vulnerabilidade. As doenças crônicas não relacionadas à saúde mental identificadas foram: hipertensão arterial (20,4%, IC95% 15,7–26,1), diabetes (6,7%, IC95% 4,4–10,3), doenças reumatológicas (10,4%, IC95% 7,1–14,9), doenças gastrointestinais (19,1%, IC95% 14,5– 24,7) e dor crônica (6,9%, IC95% 4,2–11). Conclusões. A população oriunda de áreas de conflito armado aparentemente tem maior risco de apresentar doenças crônicas não relacionadas à saúde mental, como hipertensão arterial e diabetes, o que evidencia a situação de vulnerabilidade em que vivem estas comunidades. Objective. The purpose of this study was to identify the most frequent non-mental chronic illnesses in the Colombian population affected by the armed conflict. Methodology. A cross-sectional study using data from the National Mental Health Survey 2015. The study population was stratified by sex and age and other general data were extracted, including education and poverty level, measured by the Multidimensional Poverty Index. Data analysis was based on information from people who reported having been victims of the Colombian armed conflict at some time in their lives; the frequency of presentation of non-mental chronic illnesses was reported as a measure of indirect relative risk. Results. Information on 10,764 people over 18 years of age was described, this being a representative sample at the national level. It was found that 10.4% of subjects affected by the armed conflict have a high educational level (technical school or university), and that 43.6% are living in conditions of poverty or vulnerability. The non-mental chronic illnesses identified were: hypertension 20.4% (CI95%: 15.7-26.1); diabetes 6.7% (CI95%: 4.4-10.3); rheumatologic diseases 10.4% (CI95%: 7.1-14.9); gastrointestinal diseases 19.1% (CI95%: 14.5-24.7); and chronic pain 6.9% (CI95%: 4.2-11) Conclusions. The population affected by the armed conflict is apparently at greater risk of presenting non-mental chronic illnesses such as hypertension and diabetes, which shows the vulnerability of these communities.
Assunto
Categoria do Plano Estratégico 2014-2019 da OPAS
Cita
Gómez-Restrepo C, Rincón CJ, Medina-Rico M. Enfermedades crónicas en población afectada por el conflicto armado en Colombia, 2015. Rev Panam Salud Publica. 2017;41:e144. doi: 10.26633/ RPSP.2017.144.
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