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dc.contributor.authorGonçalves, Aguinaldoes_ES
dc.contributor.authorGonçalves, Neusa Nunes da Silva ees_ES
dc.date.accessioned2015
dc.date.available2015
dc.date.issued2004es_ES
dc.identifier.citationGonçalves, Aguinaldo,Gonçalves, Neusa Nunes da Silva e (2004) Exposição humana ao mercúrio na Amazônia brasileira: uma perspectiva histórica. Rev Panam Salud Publica;16(6) 415-419,dez. 2004. Retrieved from http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-49892004001200008pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-49892004001200008es_ES
dc.identifier.urihttps://iris.paho.org/handle/10665.2/8145
dc.relation.ispartofseriesRev Panam Salud Publica;16(6),dic. 2004es_ES
dc.subjectIntoxicação por Mercúriopt_BR
dc.subjectMercúrioes_ES
dc.subjectEcossistema Amazônicoes_ES
dc.subjectMinas Subterrâneases_ES
dc.titleExposição humana ao mercúrio na Amazônia brasileira: uma perspectiva históricapt_BR
dc.title.alternativeHuman exposure to mercury in the Brazilian Amazon: a historical perspectiveen_US
dc.typeJournal articlesen_US
dc.rights.holderPan American Health Organizationen_US
dc.description.notesO objetivo do presente artigo foi reunir as principais informações obtidas por um estudo multicêntrico realizado por pesquisadores brasileiros que, durante a década de 1990, com apoio de instituições nacionais e internacionais, trabalharam na caracterização da exposição humana ao mercúrio em áreas de garimpo da Amazônia brasileira. Habitantes das bacias dos rios Tocantins e Xingu foram considerados segundo três conjuntos de procedimentos: 1) exame clínico, realizado a partir de protocolo padronizado, por pesquisador único, permitindo identificar cinco condições básicas de acometimento; 2) avaliações dosimétricas do metal em sangue, cabelo e urina, por espectrofotometria de absorção atômica (Projeto Xingu); e 3) investigação genotóxica, envolvendo quatro indicadores citogenéticos. Na primeira etapa, alcançaram-se 41 pessoas, observando-se a presença de mercúrio no organismo de garimpeiros e de seus familiares. A contaminação por mercúrio teve também uma distribuição ocupacional significativa e correlacionada diferencialmente com indicadores de ação genotóxica. A seguir, o Projeto Xingu, que atingiu 625 pessoas, enfocou 417 nativos da nação Kayapó, pertencentes às aldeias Gorotire e Djudjetiktire, 142 garimpeiros e 66 ribeirinhos. Os índios apresentaram os valores mais elevados de metilmercúrio no cabelo e de mercúrio total no sangue e na urina, bem como, nestas matrizes, contaminação freqüente por formas inorgânicas. Entre os resultados de interesse, acolhendo a recomendação específica da Organização Mundial da Saúde, atenção diferenciada foi conferida ao grupo de índias gestantes, por constatar-se que, apesar de não estarem expostas diretamente ao vapor de mercúrio, apresentavam valores relevantes de intoxicação. Apesar desse quadro preocupante, diversas conquistas sociais na década de 1990 sugerem, inclusive para as vítimas de agravos ambientais, o surgimento de novos padrões de dignidade na saúde e de uma ética pública pioneira no Brasil. (AU)pt_BR


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