Distribución de la fuerza de trabajo en enfermería en la Región de las Américas

Abstract

[RESUMEN]. Este artículo ha sido corregido: https://doi.org/10.26633/RPSP.2019.319 Objetivo. Describir la distribución de la fuerza de trabajo de enfermería en países de la Región de las Américas y relacionar el número de recursos humanos en enfermería con las tasas de mortalidad materna. Métodos. Análisis descriptivo y exploratorio de 27 países de la Región. Las variables del estudio fueron la proporción de profesionales por país y subregión, la categoría profesional y la razón de enfermero-médico. Se utilizó la proporción de mortalidad materna, que es un indicador general de salud de la población, para analizar la relación con el cuantitativo de los enfermeros. Se analizaron la distribución de frecuencias y la densidad del recurso humano de enfermería por país y subregión. Resultados. La distribución de enfermería es heterogénea. Existen países con más de 80 enfermeros por 10 000 habitantes y otros con menos de cinco profesionales por 10 000 habitantes. En 34,1% de los países, la relación enfermero-médico es menor a uno. Se observan diferencias en la distribución de personal de enfermería por región, subregión y al interior de país. Conclusiones. En varios países, el número de enfermeros por habitantes es menor a lo esperado. La mayoría de los países muestran un retraso importante en la relación del número de enfermeros licenciados respecto al personal técnico y auxiliar. Es necesario implementar iniciativas para aumentar el número de enfermeros licenciados en toda la Región.

[SUMMARY]. This article has been corrected: https://doi.org/10.26633/RPSP.2019.319 Objective. Describe the distribution of the nursing workforce in countries of the Region of the Americas and the relation between the number of human resources in nursing and maternal mortality ratios. Methods. Descriptive and exploratory analysis of 27 countries of the Region. The variables in the study were the proportion of health professionals per country and subregion; professional category; and nurse-to-physician ratio. The maternal mortality ratio was used as an overall indicator of the health of the population to analyze its relationship to the number of nurses. Frequency distribution and density of human resources in nursing were analyzed per country and subregion. Results. The distribution of nursing personnel was heterogeneous. Some countries had more than 80 nurses per 10 000 population and others had fewer than five professionals per 10 000 population. In 34.1% of the countries, the nurse-to-physician ratio was less than 1. Differences in the distribution of nursing personnel were observed between regions and subregions, and within countries. Conclusions. In several countries, the number of nurses per capita was less than expected. The majority of the countries showed a significantly lower proportion of licensed nurses with respect to technical and auxiliary personnel. It is necessary to implement initiatives to increase the number of licensed nurses throughout the Region.

[RESUMO]. Este artigo foi corrigido: https://doi.org/10.26633/RPSP.2019.319 Objetivo. Descrever a distribuição de pessoal de enfermagem nos países da Região das Américas e estabelecer a relação do número de profissionais de enfermagem com o índice de mortalidade materna. Métodos. Estudo descritivo e exploratório conduzido em 27 países da Região das Américas. As variáveis estudadas foram proporção de profissionais por país e subregião, categoria profissional e relação enfermeiro-médico. O índice de mortalidade materna, por ser um indicador geral de saúde da população, foi usado para analisar a relação com o aspecto quantitativo de enfermeiros. Foram analisadas a distribuição de frequências e a densidade dos profissionais de enfermagem por país e sub-região. Resultados. Verificou-se uma distribuição heterogênea do pessoal de enfermagem, com alguns países com mais de 80 enfermeiros por 10 mil habitantes e outros com menos de cinco profissionais por 10 mil habitantes. Observou-se uma relação enfermeiro-médico inferior a um em 34,1% dos países. Houve diferenças na distribuição de pessoal de enfermagem por região, sub-região e dentro do próprio país. Conclusões. Em vários países da Região das Américas, o número de enfermeiros por habitantes é menor que o esperado. A maioria dos países tem uma defasagem considerável na razão do número de enfermeiros licenciados em relação ao pessoal de enfermagem técnico e auxiliar. É necessário implementar iniciativas para aumentar o número de enfermeiros licenciados em toda a Região.